Ioga(2)

Patanjali  explica que para alcançar a serenidade e o equilíbrio é preciso passar por oito estados:


YAMA. Autocontrolo e autodomínio.
Este estado promove a justiça para todos, a piedade, a indulgência, o amor, a generosidade e o esforço dos dons.

Niyama. Dever religioso
Refere-se às práticas que os ascetas devem levar a cabo, na recitação dos mantras (sobretudo da palavra sagrada OM ). Determinam preceitos que orientam o praticante para o progresso espiritual.

Asana. Posições. Contempla as diferentes posturas que o corpo deve adoptar de forma a favorecer a meditação, a flexibilidade, a agilidade e outros predicados fisicos e mentais.

Pranayama. Domínio do prana, a energia vital. São prescrições relacionadas com a respiração e as suas quatro fases: inspiração, retenção com os pulmões cheios, expiração e retenção com os pulmões vazios.

Pratyakara. Domínio dos sentidos.Neste estado consegue-se a eliminação de toda a percepção externa que possa perturbar a concentração.
Quando o praticante conseguir dominar este estado, pode passar aos seguintes.

Dharana. Concentração da mente. A mente permanece estável e perfeitamente serena, livre da influência dos sentidos, desejos e emoções.

Dhyana. Meditação. Dominando esta etapa da mente é possível concentrar-se num elemento sem pensar em mais nada, sem se sentir assaltado por ideias que não têm a ver com a sua prática.

Samadhi. Êxtase. Este é o estado da iluminação final no qual o Atman ou a alma individual se une a Brahman ou alma universal numa comunhão total.


Cada uma destas etapes é alcançada através de uma prática continuada do Ioga. Pode levar anos a alcançar o Samadhi; no entanto cada um dos passos significa uma evolução espiritual que indubitavelmente, também redunda no bem estar físico e psíquico de quem o alcança.

Fonte:
Ioga - Silvia Hurtado ( Plátano Editora )

Por João Vaz