É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. ´
O exemplo clássico é o famoso “subir para cima” ou o “descer para baixo”. Mas há outros, como se pode ver na lista a seguir:
- acabamentofinal
- acabamento
- certeza absoluta
- quantia exacta
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- há anos atrás
- outra alternativa
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- continua a permanecer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- a seu critério pessoal
- exceder em muito.
Todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, “surpresa inesperada”. Existe alguma surpresa esperada?
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Atenção às expressões que utilizamos no dia-a-dia.
Fonte Internet
"Espreitar" o nosso blogue é quase sempre uma recompensa e uma oportunidade de aprender,pelos temas e a sua variedade. Este chama-nos a atenção para uma repetição desnecessária no uso da língua, infelizmente representativa duma atitude exagerada, que é frequentemente assumida por nós, num ênfase desnecessário, sem acréscimo de clareza e/ou utilidade.Grato, vou tentar corrigir-me.
ResponderEliminarObrigada pelo tema
ResponderEliminarAfinal a palavra Tautologia tem uma conotação algo negativa… Subir para cima; Descer para baixo; Sair para fora; Entrar para dentro; Hemorragia de sangue; Mar salgado!
Tudo muito giro. Eu conhecia o significado de Pleonasmo, mas em que o emprego de tautologia, palavras desnecessárias, podia em certos casos servir para dar mais força, mais colorido, mais vigor ao estilo.
Apetece citar aquele poema do Fernando Pessoa, onde diz:
“Oh mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!”
O Pleonasmo pode ser uma figura de estilo ou um vício de linguagem.
ResponderEliminarGrandes autores usam prepositadamente este recurso nos seus textos para dar ênfase a uma expressão e aí os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem mas sim pleonasmos literários.
Muito bem! A minha opinião é que quando consulto o "nosso blogue" dou sempre com algo surpreendente! Adoro esta maneira de nos mantermos ...ligadas/os! É bonito...e vamos aprendendo algo mais!!!!
ResponderEliminarÉ na verdade uma superabundância de expressão que não é correta e que se houve imensas vezes. Nunca é tarde para corrigir!
ResponderEliminarPOR enquanto limito-me só a ler o que os colegas escrevem ,pois assim vou criando alguma prática pois sou nova no grupo.
ResponderEliminarLembro-me de quando era criança, o meu pai me ensinar o que era um pleonasmo! Nessa altura era uma palavra delicada, para o meu fraco vocabulário.
ResponderEliminarTodos nós utilizamos estes vícios de linguagem, mesmo sabendo que nem sempre são correctos.